CERTIFICAÇÃO DA LOUÇA PRETA DE BISALHÃES

Na sequência do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, no âmbito da Salvaguarda da Louça Preta de Bisalhães, a Câmara Municipal de Vila Real é, neste momento, detentora da Indicação Geográfica (IG) e de um logótipo da Louça Preta de Bisalhães, ferramentas essenciais para agregar valor, diferenciar produtos e serviços no mercado, garantindo, também, ao consumidor a autenticidade e qualidade do produto.

A IG identifica um produto ou serviço com qualidades únicas ligadas a um local geográfico, enquanto o logótipo é o símbolo gráfico que representa essa origem e garante a genuinidade, além de impulsionar o turismo e a economia local. 

“Registar uma indicação geográfica é uma forma de valorizar não só a Louça Preta de Bisalhães, como também de proteger os Oleiros, garantindo que as peças que produzem tenham um selo de qualidade, o que atesta autenticidade ao trabalho produzido”, assim referiu Mara Minhava, Vereadora da Cultura.

A IG traz inúmeros benefícios ao artesão e ao próprio território, na medida em que propicia o aumento da produtividade, da competitividade. Há um maior estímulo à economia local, bem como a ampliação do renome do produto da região, o que tem repercussões positivas no fluxo de turistas. 

A A. CERTIFICA, atualmente o único organismo de certificação acreditado pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC) para a certificação de produções artesanais tradicionais, continuará a colaborar com a Câmara Municipal e, numa fase posterior, contando com o auxílio da Junta de Freguesia de Mondrões, articulará com os próprios Oleiros, para que o processo da certificação da Louça Preta de Bisalhães seja uma realidade.

“A certificação significa uma garantia de qualidade, uma informação muito importante prestada aos consumidores, bem como um incentivo aos artesãos e às oficinas para que continuem o seu trabalho”, rematou Mara Minhava.

XXVII TORNEIO INTER – FREGUESIAS DE FUTSAL

Vai decorrer, de 1 a 13 de setembro, no Polivalente da Estação, a XXVII edição do Torneio Inter – Freguesias de Futsal.

Promovido pelo Município de Vila Real, através da Divisão de Educação, Desporto e Juventude, este Torneio conta na presente edição com a participação das freguesias de Arroios,  Folhadela, Lordelo, Mateus, Mondrões, Parada de Cunhos, Torgueda, Vila Marim, União das Freguesias de Adoufe e Vilarinho de Samardã, União de Freguesias de Borbela e Lamas de Olo, União de Freguesias de Constantim e Vale de Nogueiras, União das Freguesias de Mouçós e Lamares e Freguesia de Vila Real, num total de 130 crianças e 24 adultos/responsáveis envolvidos.

O grande objetivo deste evento é proporcionar aos jovens das freguesias do concelho um convívio salutar, através da prática de uma modalidade do seu agrado, fortalecendo a amizade entre todos os participantes.

No dia 13 de setembro, após a realização dos jogos do 3º/4º lugar, às 17h30, e 1º/2º classificado, às 18h30, realiza-se a cerimónia de encerramento do Torneio, no Polivalente da Estação, com a presença das Juntas de Freguesia participantes (atletas e responsáveis).

CALENDÁRIO

VILA REAL RECEBE A 2.ª EDIÇÃO DO “ENTRE QUEM LÊ” + FEIRA DO LIVRO DE VILA REAL

De 19 a 27 de setembro, os claustros do Palácio do Conde de Amarante voltam a ser palco do “Entre Quem Lê”, o encontro literário que transforma Vila Real numa cidade da palavra e da leitura.
Com entrada gratuita, o evento junta leitores e escritores em nove dias de partilha. Para as conversas com escritores e poetas foram convidados quinze autores nacionais e uma galega, incluindo nomes como Gonçalo M. Tavares, Tânia Ganho, Frederico Pedreira, Ana Maria Magalhães, Maria Francisca Gama ou Tamara Andrés. Participam ainda seis autores regionais e dois cantores conhecidos do grande público que são também escritores: Sérgio Godinho, autor de romances e contos que editou em Junho o seu mais recente livro, e Luísa Sobral, que se estreou este ano com um romance inspirado no casal “Feliz”, os alemães que viveram em eremitagem perto de Vila Real.
Na moderação das conversas estão divulgadores como Carlos Vaz Marques (jornalista, editor e tradutor), Luís Caetano, (radialista da Antena 2, Prémio anual de Jornalismo Cultural da SPA) e Isabel Lucas (jornalista e crítica literária), entre outros, locais e nacionais.

A programação cruza diferentes áreas criativas, com conversas, leituras, oficinas, música e sessões para todas as idades. Este ano, o "Entre Quem Lê" estende-se também às escolas do concelho, levando autores e diseurs a contactar diretamente com alunos e professores, numa aposta clara na formação de novos leitores.

A vereadora da Cultura, Mara Minhava, destaca que o encontro “é uma aposta na promoção da leitura e da criação, juntando autores de diferentes áreas e leitores de todas as idades, num espaço de encontro e descoberta”. Pretende-se que todos os olhares se voltem para o livro - o verdadeiro protagonista desta celebração da leitura em Vila Real.

O Presidente da Câmara, Alexandre Favaios, reforça: “O Entre Quem Lê consolida Vila Real como cidade da leitura. Criámos um espaço aberto e plural onde os nossos munícipes se reveem nas histórias partilhadas e encontram novas perspetivas. Este encontro é um convite para que a leitura esteja presente no quotidiano, com simplicidade, curiosidade e vontade de ficar.”
Com o apoio das livrarias locais (Bertrand, Fnac, Branco, Traga Mundos e Livros e Narrativas), o “Entre Quem Lê” confirma-se como muito mais do que uma feira do livro: é uma celebração da palavra e um espaço de comunhão entre quem lê e quem cria.

PROGRAMA

MUNICÍPIO DE VILA REAL E ICNF PROMOVEM REUNIÃO PARA AVALIAR ESTRAGOS DOS INCÊNDIOS

O Município de Vila Real promoveu, em articulação com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), uma reunião no Salão Nobre da Câmara Municipal para avaliar os prejuízos provocados pelos incêndios que, entre 2 e 13 de agosto, devastaram várias freguesias do concelho.

O encontro contou com representantes das juntas de freguesia, associações de caçadores, compartes de baldios, a Associação de Agricultores do Concelho de Vila Real e a Associação de Criadores de Gado Maronês, permitindo recolher contributos para um levantamento rigoroso dos danos. Foram relatados prejuízos em áreas agrícolas, florestais e de pastoreio, infraestruturas, explorações e zonas comunitárias, atingindo fortemente famílias e setores económicos locais.

O Município sublinhou que, em colaboração com as entidades envolvidas, está a realizar um levantamento das perdas para acionar os apoios do Governo. Foi criado o Gabinete Municipal de Apoio às Vítimas dos Incêndios, onde cidadãos, associações e entidades podem formalizar candidaturas, assegurando respostas rápidas.

O Presidente da Câmara Municipal, Alexandre Favaios, reforçou a proximidade com a população: “Este incêndio deixou marcas profundas em Vila Real e exige respostas rápidas. O Município está e estará sempre ao lado das populações, não apenas no imediato, mas também na recuperação a médio e longo prazo. Criámos um Gabinete Municipal de Apoio às Vítimas dos Incêndios para que cada cidadão, associação ou entidade possa apresentar a sua candidatura aos apoios disponibilizados pelo Governo. Queremos garantir que ninguém fica para trás e que todos tenham condições para reerguer as suas vidas”.

O ICNF, no âmbito do relatório de estabilização de emergência, solicitou contributos para identificar pontos críticos e definir intervenções prioritárias, nomeadamente recuperação de infraestruturas, controlo da erosão, estabilização de encostas, proteção das linhas de água e mitigação da perda de biodiversidade. Foi ainda referido que, no imediato, serão desenvolvidos esforços para implementar medidas que minimizem a erosão e protejam zonas vulneráveis.

REUNIÃO EM VILA REAL SOBRE INCÊNDIOS REFORÇA NECESSIDADE DE REFLEXÃO E ARTICULAÇÃO NA PROTEÇÃO CIVIL

Na passada sexta-feira, 22 de agosto, a Câmara Municipal de Vila Real acolheu uma reunião de trabalho que juntou o Secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, o Presidente da Câmara Municipal, Alexandre Favaios, e representantes das corporações de bombeiros do concelho. O encontro teve como objetivo avaliar os incêndios que recentemente devastaram o território e discutir medidas de reforço da prevenção e da resposta operacional.

Foi feita uma análise detalhada da dimensão do incêndio que, entre 2 e 13 de agosto, percorreu cerca de 12 quilómetros, afetou sete freguesias e 30 lugares, estendendo-se também ao concelho vizinho de Mondim de Basto. Os números apontam para aproximadamente 6.000 hectares de área ardida, dos quais 1.500 inseridos no Parque Natural do Alvão (PNA). Este facto foi especialmente destacado, pela relevância de se tratar de uma área protegida e de elevado valor ecológico, cuja recuperação exige medidas rápidas e tecnicamente fundamentadas.

Entre os temas debatidos esteve ainda a necessidade de reforçar o apoio às corporações de bombeiros, não apenas no plano operacional, mas também ao nível logístico e financeiro, garantindo que estas dispõem de condições adequadas para enfrentar cenários prolongados de combate.

O autarca Alexandre Favaios recordou que este foi um incêndio que “durou 13 dias, deixou profundas marcas no concelho e atingiu de forma grave o Parque Natural do Alvão, um património que temos o dever de proteger e recuperar”. Sublinhou ainda que “é urgente refletir sobre o que correu mal, dotar os bombeiros de melhores condições e construir um plano urgente de salvaguarda do PNA, que permita estabilizar os solos, prevenir a erosão e avançar com a reflorestação de acordo com critérios técnicos rigorosos”.

No encerramento da reunião, ficou patente a convicção de que este incêndio deve constituir um momento de viragem. Para além do apuramento dos prejuízos, é fundamental retirar lições, reavaliar os mecanismos da proteção civil e reforçar a articulação entre Estado, municípios, bombeiros e demais entidades do território.

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